Livro de Histórias
por António Pires
Em 1966, José Cid era convidado a entrar para o Conjunto Mistério. Após algumas aventuras em inglês, surge a ideia de formar um novo grupo quando foi sugerido cantar em português.
Da formação inicial do Quarteto 1111 faziam parte Miguel Artur da Silveira (bateria), José Cid (voz e teclas) e os irmãos António Moniz Pereira (guitarra) e Jorge Moniz Pereira (baixo). Passam alguns meses a trabalhar na garagem da casa de Michel porque pretendiam fazer algo de diferente. Em 1968, Jorge Moniz Pereira sai e entra Mário Rui Terra para o seu lugar. Mário Rui Terra é mobilizado para o Ultramar. Entra para o grupo Tózé Brito, vindo dos portuenses Pop Five Music Incorporated.
Em 1971, o grupo actua no Festival de Vilar de Mouros. Um ano depois, surge a oportunidade de ir gravar a Inglaterra as canções que tinham apresentado ao vivo no Festival dos Dois Mundos, em Lisboa. Surgem assim os Green Windows, grupo de cariz mais ligeiro que o Quarteto 1111 e que co-existe com este.
Em 1973, o Quarteto 1111 grava com Frei Hermano da Câmara o LP Bruma Azul do Desejado. Um ano depois, é publicado o LP Onde, Quando, Como, Porquê, Cantamos Pessoas Vivas - Obra-Ensaio de José Cid, um trabalho nitidamente influenciado pelo rock progressivo de grupos como os King Crimson ou os Renaissance.
Agora toda a história é contada por António Pires, neste "As Lendas do Quarteto 1111", um livro sobre a génese do rock em Portugal, numa época em que o rock progressivo era objecto de culto, um pouco por toda a Europa. ~
Saiba mais sobre o Quarteto 1111: aqui
1 Comments:
Muito obrigado pela referência ao livro!!! E bom trabalho por aqui e na rádio...
Abraços
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